segunda-feira, maio 25, 2009

Quero ver vc não chorar, não olhar pra trás, nem se arrepender do que faz

Eu decidi: quero ser "gente que faz". Sabe quando te perguntam o que vc vai ser quando crescer? Como a gente nunca sabe quando vai crescer, eu ainda posso dizer: eu VOU ser gente que faz.

Faz o quê? Sei lá o que, caramba! Mas a gente assiste cada coisa... o Che Guevara liderou a revolução cubana com 30 anos! Eu já tenho 33 e não fiz porcaria nenhuma!!!

Pensando por outro lado, eu tenho um milhão de amigas (ou pelo menos 80% de todas as minhas amigas casadas, para não parecer exagero) que mal sabem fritar um ovo. E eu sou uma ótima cozinheira. Não vale me comparar com a Debbie, afinal ela é Chef eu não. Mas além disso eu costuro (excepcionalmente bem), eu tricoto, eu bordo, falo 3 línguas, tenho um MBA numa das melhores escolas do país (com notas excepcionais), sou inteligentíssima (passei em primeiro lugar no vestibular - na faculdade, não só na minha turma) e pensando bem, estou pra lá de acima da média.

Adoro escrever no blog. A gente começa um post meio deprê e vê que ele termina num boost de auto-estima. Eu sou gente que faz. No dia-a-dia. Mas faço. E muito bem feito...

domingo, maio 17, 2009

A Arte da Guerra

Hoje eu e o Gu fomos tomar café na padaria e não sei bem por que motivo, mas começamos a falar do livro "A Arte da Guerra", de Sun Tzu e como é fácil fazer dinheiro criando uma versão para ele. Ali, rapidinho, já criamos umas 4 ou 5.

Mas vale registrar aqui como o fato é verídico...

Um general que só conhece a capacidade de suas tropas, mas não sabe a invulnerabilidade do inimigo, terá só metade das chances de vitória.
"Arte da Guerra para arranjar namorado" - conheça as outras mulheres. Na hora de falar com o rapaz (sim, porque nesse tipo de livro a palavra, acredite, é rapaz) ressalte os defeitos de suas concorrentes.
E claro, a mesma explicação será usada no meu "Arte da Guerra para conseguir uma promoção", "Arete da Guerra para ganhar um carro melhor do que o seu irmão mais velho" ou na "Arte da Guerra para conseguir a empregada perfeita da sua vizinha".


Movimente suas tropas com táticas engenhosas de forma que o inimigo não possa prever seu estratagema.
Daí o Chapolin Colorado teve uma inspiração: todos os seus movimentos devem ser friamente calculados. Pense, planeje e faça com que seu marido não repare...
Pode ser usado na minha versão: "Arte da Guerra para levar seu marido para assistir uma comédia romântica". É imprescindível que seja no dia de estréia do filme preferido dele, que tenha mais duas animações da Disney e que o filme de terror seja só dali a 1h45min. Não terá outra opção senão o seu filme. E faça de um jeito que ele ache que a sugestão é dele!!!
Outras versões possíveis: "Arte da Guerra para conseguir a melhor vaga no shopping", "Arte da Guerra para destituir aquela professora maldita" e "Arte da Guerra para conseguir bloquear a data do salão de festas antes da sua vizinha com 5 filhos".

Bom, e por aí vai. Dá até pra fazer "Arte da Guerra em culinária". Se você descobrir o ponto fraco do oponente, você tem que afetá-lo com rapidez. Ou seja, para fazer um brigadeiro cremoso e sem empelotar, é só mexer sem parar!

segunda-feira, maio 11, 2009

There's gonna be a huge pile up...

E então Kimberly Corman completa: "... and everybody's gonna die!" (Final Destination 2)

Tenho me sentido piling up o tempo todo... desde a escola a gente tem que pile up nossos conhecimentos pra poder passar no vestibular. Aí entramos nesta maledeta "Era do Conhecimento", onde saber um pouco de muito é cada vez mais essencial. Particularmente acho que um pouco de muito já ficou pra trás. É preciso saber muito. E de tudo. O fato é que não pra gente dar conta de tudo.

Eu sigo estudando (na minha, claro) para o concurso. E cada nova matéria eu tenho a sensação de saber cada vez menos, de entender cada vez menos.

Saiu a autorização para o concurso. O que quer dizer 6 meses no máximo até o edital, ou então no máximo 8 meses até a prova. E eu não sei absolutamente nada de nada. E não dá mais pra acumular conhecimento. É balela aquele papo de que a gente só usa 4% do cérebro. Isso era quando a gente vivia de escambo. Ou então, o cérebro é como o Excel... tem um milhão de funções, mas eu só uso para as quatro básicas e olhe lá.

Nosso cérebro, há muito, deixou de ser um HD vazio. Ele vai ficando cheio, cheio, cheio. E uma hora dá pau. Ou como diz a Kimberly... everybody is going to die. Oh Lord, do not let it be my brain cells. At least, not until the fucking exam.

quinta-feira, maio 07, 2009

I'm going through changes

Não, não tenho a menor intenção de me bandear para o Lado Negro da Força, mas hoje tomei uma decisão e comecei a fazer algo que venho querendo há muuuuito tempo: ler a Bíblia diariamente. Não me perguntem por que exatamente hoje, mas deve ser porque a hora é agora.

Que fique claro: não vou virar católica fervorosa, porque já estudei em colégio de freiras, que nem gostava (pra não colocar aqui um termo mais, digamos 'salgado') e depois de muito ler a Bíblia tem muita coisa que eu discordo (ou até então eu discordava) dali. Sou católica por formação, por opção, mas minha crença é uma mescla de muita coisa que eu vejo de muita religião. Ou pelo menos do que eu acho que vale a pena crer em cada uma delas.

Enfim, decidi que seria hoje. E comecei. Leio um pouco por dia e vou acabá-la em um ano. Ou por aí. Mas vou lê-la não daquele jeito que nos fazem ler na escola: por obrigação. Com a mente aberta, com a maturidade que eu tenho hoje - e que talvez (ou muito provavelmente) ainda não seja suficiente para que eu compreenda todas as passagens.

Não terei uma ordem fixa. Como nossas vidas não têm, a não ser o famoso nascer, crescer e morrer. Se bem que tem gente que nem cresce. Portanto nem isso tem ordem fixa, a não ser o nascer e o morrer.

E só pra registrar, de tudo o que eu li hoje, acho que vale a pena deixar uma pequena passagem Lc 6 27-28 Amai os vossos inimigos, fazei bom aos que vos odeiam; abençoai os que vos amaldiçoam, orai pelos que vos caluniam.

É isso que faz a diferença. No resto, acho que estamos só sendo nós mesmos, sem pensar.