Eu quero tudo de NOVO!

A semana foi até que tranqüila, especialmente na quinta, que eu tirei metade do dia, ou melhor, da tarde para mais uma tentativa de mudar a minha vida. Somada a esta também vieram alguns bons minutos em compras de tecido para fazer meu novo casaco de veludo vinho, apesar de a semana toda estar apontando o final bem antecipado do inverno.

Voltando ao assunto, o "tudo de novo" não se refere à repetir algumas coisas, mas justamente mudar minha vida. Não tanto quanto a Debbie, que parabéns, teve coragem de entrar em um curso de culinária no SENAC e com este tentar dar um novo curso à vida. Sorte a dela de saber o que quer. Boa sorte, amiga! No meu caso é mais mesmo tentar um novo emprego, pra ver se os ares mudam, se eu me animo mais um tempo com esse negócio de viagens e eventos.

Séculos depois de começar a pagar o Catho, finalmente uma vaga interessante aparece e para ela eu sou chamada para a entrevista. Vagas ali até aparecem... mas nunca sou chamada para nada, apesar de para muitas delas eu ser absolutamente perfeita. Bom, na quinta tirei metade do dia e fui fazer a dita entrevista. Não vou falar aqui a empresa, pra algum eventual leitor do meu trabalho não rogar praga. Tá certo que só as amigas de lá lêem o blog, mas não por isso vou arriscar. Enfim, fui para a entrevista que foi muito legal. A entrevista foi feita pela dona da vaga, que vai embora do Brasil para estudar fora. Foi um papo ótimo e como eu realmente não entendo nada de entrevistas, acho que fui bem. Como ela disse, a palavra final seria de seu Diretor, com quem no fim não consegui falar, pois ele passaria o dia com o presidente que veio do Rio para reunião mensal. Va bene, fica para outro dia. SAí de lá toda animada e no final do dia ela marcou a entrevista com o Diretor para segunda.

De noite meu irmão me liga dizendo que havia mandado um email, pois soube que há uma vaga (a dos meus atuais sonhos - apesar de não ser nem na Natura nem na Avon) que era a minha cara. Para ser cliente, que é meu target atual. Tá certo que eu perderia as vantagens de uma agência - passagens e hotéis a preços ridículos, mas neste momento eu acho que é exatamente o que eu preciso. A vaga é em uma empresa onde um conhecido trabalha, portanto comecei a mexer meus pauzinhos para "cercar" este cara de todos os lados e pelo menos que ele me chame para a entrevista. Mandei meu CV para o cara e para meu contato n°1. Na segunda a Alê, minha amiga do Almenat chega de férias e ela será meu empurrãozinho final, pois esta empresa é grande cliente do Almenat, onde eu fiz um trabalho fantástico e era inclusive muito elogiada por eles.

Anyway estou nesta ansiedade... entrevista com uma amanhã, desejo de ser entrevistada pela outra com urgência... e louca pra sair de onde estou. Aliás, amanhã começa (mais) um novo Gerente Geral. Daqueles famosos "Dinossauros do Turismo", cheios de idéias retrógradas e que só sabem relembrar como era bom o turismo 'quando as reservas eram feitas na mão'. Ou seja, quando não tinha mais gente competente- leia-se concorrência à altura. Que seja. Espero que não seja mais um assim. Que dê certo. E, de preferência, comigo fora dali.

É tanto céu e mar num beijo azul

Nosso final de semana foi perfeito...

Sexta começamos saindo mais cedo do trabalho para uma MissãoImpossível: irmos juntos a um Endocrinologista para um regime em família. Realmente casar engorda. Foi o roto falando do esfarrapado. Na minha vez o Gu só meteu o pau: "Ela como o mesmo tanto que eu!" (o que é mentira, claro)... "Ginástica? Nunca!!! E olha que eu estou pagandouma academia!!!"... e por aí foi. Portanto na minha vez eu descontei. Aliás, fiquei mais quieta do que deveria. E ele ainda colocou a culpa de ter engordado em mim, dizendo que minha comida é muito gostosa. Pelo menos isso.

De noite fomos para o Guaru, para começarmos com o fim-de-semana do videoclipe. Meio a contragosto de nós mulheres, mas ainda assim foi divertidíssimo, apesar dos super ataques de dores de cabeça que têm piorado. A festa na sexta foi ótima, acabando (claro) no começo (também claro) do filme Premonição 3. O Gu, que estava desesperado para ver, não conseguiu nem ler o primeiro crédito, tamanha a bebedeira.

No sábado fomos passear de barco com os pais da Paty, que estavam lá. O passeio foi fantástico, o dia estava lindíssimo neste inverno abençoado que temos, onde faz 30°C numa boa.

Fomos até Indaiá, num passeio tranqüilo, incrivelmente sem álcool, porque afinal depois da bebedeira da noite anterior, todos precisavam de um tempo.

Os corajosos mergulharam, os outros (entre eles eu) só ficaram olhando e mandando ver nas fotos.

Passamos pela Millionaire Mile do Guaru, só escolhendo o que futuramente cada um terá... Depois voltamos para o mundo real de pé no chão, churrasco e muito álcool.



A noite o Álvaro e a Larissa juntaram-se a nós e aí a bebedeira rolou bem solta no meio dos videos e de muita dancinha ridícula pra gente rir até doer.

Domingão de muita piscina, mais churrasco e mais cerveja do modo tradicional. Voltamos a noite, com muito trânsito.

Na chegada no prédio entramos no elevador, ambos de camiseta, com casal todo encapotado. E eu não resisti... "Vindo de Campos?" Daquele jeito... que dúvida???

I'm cold, oh So cold....

Passamos o final de semana geladamente frio em Campos do Jordão na casa dos pais do João. Além deles e do João e a Clá, claro, ainda estavam o Dudu e a Leandra.

Meu marido morto de exaustão por madrugar todas as manhãs teve a sábia decisão de não termos ido viajar na sexta à noite, o que nos poupou, muito provavelmente, de um trânsito terrível, além de mais uma noite gélida.

No sábado saímos daqui de uma noite sem edredom na cama e um dia lidíssimo para uma tarde bem fresca e uma noite congelante, porém muito boa.

De tarde passeamos na cidade com direito a entar sem querer na lojinha onde comprávamos anualmente a cota de pêlos da família Negrão - chinelinhos e chapéus A La Daniel Boom. Entrei na loja pra ver os casacos e lá estavam os chinelinhos, na mesma grade de 17 anos atrás. Caramba, me deu uma nostalgia tremenda!

De noite, por causa do frio, ficamos em casa com direito a muita pizza e diversas rodadas de Mau Mau. Os maus ali eram o João e o Dudu, mas depois de tomar muito pau sentada no meio deles me mudei para o lado do meu marido e daí comecei a ter um fabuloso fornecimento de "Monsters" que, claro, acabaram rendendo-lhe várias cartas extras e uma noite de ódio entre o casal. Portanto aqui vai meu conselho: nunca sentem-se ao lado do marido em um jogo de cartas. Definitivamente pode colocar o casal em crise!!!

Domingão foi ótimo, fomos comprar um suprimento especial de chocolates, almoçamos e voltamos pra casa com medo do trânsito da chegada.

Adeus amor, eu vou partir...

Acabou o sonho do Hexa para o Brasil, pelo menos na Copa de 2006.

Sábado fomos para a casa da mãe da Paty para assistirmos ao jogo do Brasil. Sofrido demais para nós, mas pelo visto não para os jogadores, que não mostraram nenhuma empolgação ou vontade de ganhar daqueles metidos. Portanto, um golzinho merreca nos deixou pelos menos mais 4 anos longe do Hexa.

Saímos correndo para ir ao casamento do Zé e da Gisele. Depois de algumas voltas (todo mundo deveria fazer seu site de casamento comigo!) chegamos na igreja e a cerimônia já havia acabado. Descemos para o salão e encontramos os noivos e os super amigos que perderam o jogo e compareceram fielmente. Bom, não dá pra dizer que não fomos!!!

De lá voltamos para o primeiro pit-stop, mas a derrota invadiu nossas almas.

De hoje só concluí uma coisa: meu marido só sabe ir pra qualquer lugar de São Paulo saindo da ponte da Anhanguera. Era pra lá que ele estava indo antes de ir para a Vila Madalena. Em tempo: ele foi officeboy!!! Como pode não saber andar pela cidade???